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[FILME] Loucas para casar.



 Boa noite, gente!
 Hoje vim falar de um filme que fui assistir achando que seria apenas mais um para rir, mas que no final me deixou de queixo caído.





Filme: Loucas para casar.

De: Roberto Santucci.

Principais:Ingrid Guimarães, Suzana Pires, Tatá Werneck, Márcio Garcia.

Gênero: Comédia.


 

 Trata-se de uma produção brasileira e a trama é tão boa que poderia muito bem ser um livro de comédia com um final de daqueles que te fazem reler as palavras novamente para ver se você realmente entendeu.

 Malu quer casar. Desde pequena, ela parece ser perseguida pela tradição de pegar o buquê, mas o seu casamento nunca foi o próximo. Ela viu todas as amigas se casando, e após muitos relacionamentos fracassados, ela parou de se questionar sobre o "O que ela tem que eu não tenho?", e agora aos 40 anos, mantém em mente o foco de ser uma mulher bem sucedida no trabalho e totalmente organizada para poder ser a mulher perfeita e fazer com que seu namorado de 3 anos veja nela a pessoa ideal para se casar.

 Samuel é um homem inteligente, bonito, responsável e totalmente apaixonado por Malu, ou pelo menos, é o que sua atitude e mensagens do facebook dizem, porém, após contratar um detetive particular indicado por sua melhor amiga lésbica, Malu se depara com fotos de Samuel com uma mulher em uma boate. E é aí que a coisa se desenrola. Indo atrás de uma, Malu acaba se deparando com duas! Sim, duas outras mulheres, cada uma com uma personalidade totalmente diferente.

 Eu não vou estragar a surpresa, mas posso adiantar que a frase "Nem tudo o que parece é" deveria ser o título do filme, e posso apostar que se você não viu o filme e está montando uma teoria na sua cabeça, vai estar totalmente enganado da mesma forma. O final é indiscutivelmente surpreendente.

 Ri muito, e a lição que ficou foi que só é feliz quem tem um pouco de insanidade dentro de si, porque o amor se trata disso. HUAHAUHAUAHUAHUAHU

 Vi algumas críticas de pessoas falando que o filme é ridículo, previsível, que o trabalho foi mal feito, mas eu não consigo ver como o final poderia ser previsível. Mas é aquilo, cada um com seu gosto.

 Um filme que entra para a minha lista de favoritos brasileiros junto com o "O homem do futuro" e "Até que a sorte nos separe".

 Uma frase da Malu que ficou na minha cabeça e me fazendo rir mesmo depois que o filme acabou: "Agora é que eu não me mato nem morta!"



[Filme] O Grande Hotel Budapeste

O Grande Hotel Budapeste - 9 indicações
Sinopse: Durante o período entre as duas guerras mundiais, um concierge de um famoso hotel na Europa faz amizade com um jovem empregado. Os dois se envolvem no roubo de uma pintura renascentista inestimável e na batalha por uma fortuna de família. Tudo isso em meio às mudanças ocorridas na Europa nos anos 20.
Indicações: filme, diretor (Wes Anderson), roteiro original, figurino, maquiagem e penteado, fotografia, edição, trilha sonora, design de produção.

Relançamento: 22 de janeiro de 2015
Lançamento: 3 de julho de 2014 (1h40min) 
Dirigido por: Wes Anderson
Com:               Ralph Fiennes, Tony Revolori, F. Murray Abraham mais
Gênero: Comédia,Drama
Nacionalidade Reino Unido, Alemanhã





Comecei minha maratona para assistir todos os filmes que foram indicados para o Oscar 2015 e a assistir aos premiações que antecedem como o Globo  e a o Saga Awards. Tem dois anos que monto um bolão com meus amigos da faculdade e sempre acho que vou ganhar haha. 
O primeiro filme que vi foi O Grande Hotel Budapeste.


O filme é  situado e 1986, onde o Grande Hotel se encontra quase na falência e decadente, e a história volta para 1932, para nos mostrar com a visão do senhor F.Murray Abraham, aos templos de glória do hotel e do M.Gustave ( Ralph Fiennes), concierge do hotel e do Zero, um jovem que está o seu primeiro dia como  mensageiro.
  Um quadro é roubado e é onde toda a trama se desenvolve. Com o  plano de fundo entre duas guerras.

Adaptado de escritos do dramaturgo Stefan Zweig, O filme me ganhou pelas cores e tons fortes de pasteis, pela simplicidade e beleza de cada cena, pela valorização da amizade, me fez rir com a maneira engraçada que o Zero tem, me emocionar com a lealdade dele ao M.Gustave e, claro, do romance que rola com a confeiteira.
O Vilão, os heróis, tudo nele é envolto num melodrama fofo, impossível não gostar desse artificio do diretor.



Recomendo assistirem e estou na torcida por ele no Oscar par ganhar algumas das suas 9 indicações.
Se alguém já viu dê sua opinião, espero que tenham gostado!



[Resenha] Delírio


Título: Delírio
Autor (a): Lauren Oliver
Editora: Intrínseca
Sinopse: Muito tempo atrás, não se sabia que o amor é a pior de todas as doenças. Uma vez instalado na corrente sanguínea, não há como contê-lo. Agora a realidade é outra. A ciência já é capaz de erradicá-lo, e o governo obriga que todos os cidadãos sejam curados ao completar dezoito anos.
Lena Haloway está entre os jovens que esperam ansiosamente esse dia. Viver sem a doença é viver sem dor: sem arrebatamento, sem euforia, com tranquilidade e segurança. Depois de curada, ela será encaminhada pelo governo para uma faculdade e um marido lhe será designado. Ela nunca mais precisará se preocupar com o passado que assombra sua família. Lena tem plena confiança de que as imposições das autoridades, como a intervenção cirúrgica, o toque de recolher e as patrulhas-surpresa pela cidade, existem para proteger as pessoas.
Faltando apenas algumas semanas para o tratamento, porém, o impensado acontece: Lena se apaixona.




Concluindo o desafio desse mês eu li “Delírio”. Já estava pra ler esse livro há um bom tempo (comprei em 2013) e eu tenho que agradecer ao desafio porque provavelmente ainda teria demorado mais um ano para ler.
Não sou de fazer comparações, mas a história me lembrou “Reiniciados”. Deus sabe que é tão bom quanto!
Lena vai fazer dezoito anos e está prestes a passar pela intervenção e ela mal pode esperar por esse momento.
Uma breve explicação do que isso significa: A intervenção é a cura de uma doença chamada “amor”, denominado pelos cientistas como “Deliria” ou “Amor deliria nervosa”, como também é conhecido. Há alguns anos foi descoberto que o amor era uma doença, causava variações de humor, tontura, delírios, mudanças de personalidade e uma série de outros males característicos. As pessoas ficavam infelizes, se matavam, matavam os outros, uma desgraça.


Lena e suas irmãs tiveram a vida marcada pela tragédia, já que sua mãe foi acometida pela doença. Mesmo depois de várias intervenções, ela não pôde ser curada, nunca se soube ao certo o motivo, mas a vacina não funcionava com ela. Num arroubo de desespero, característico da doença, ela comete suicídio.


Desde então Lena teme que possa terminar como sua mãe, louca por causa do Deliria.
A princípio tudo faz muito sentido, o amor é do mal, precisa ser exterminado, amor é coisa do demônio! Até você parar para realmente pensar sobre todos os aspectos do assunto.

1ª questão: A intervenção não é uma opção. É obrigatório que todas as pessoas ao completarem dezoito anos passem por ela. Às vezes antes, se os sintomas surgirem. Não importa o que elas querem, elas estão doentes, elas são um risco.

2ª questão: O contato entre pessoas de sexo diferente entre não-curados é estritamente proibido. Não há tal coisa como colégios mistos ou interação e para isso existem regras que delimitam um toque de recolher. Músicas? Apenas aquelas que forem aprovadas pelo governo. O mesmo para os livros. Ah, e todo não-curado deve estar em casa até as 21h. Vida social o que é? De onde vem? Para que se usa? Com o quê?

3ª questão: Não há uma ciência mágica para extrair apenas o amor-casal do indivíduo. Logo, se extrai todo e qualquer tipo de amor, paixão, ódio, insatisfação, enfim, toda emoção forte o suficiente. Toda emoção capaz de gerar revolta, comoção... Rebelião. Imagine uma sociedade onde ninguém escuta nada a não ser música clássica, onde ninguém tem vontade de dançar ou rir de forma espontânea, onde você não sentiria falta de seus pais ou seus filhos, amigos, cachorro (papagaio, periquito) ou quaisquer parentes que possa existir, porque você não consegue amá-los. É quase como se eles nunca tivessem existido. Você gosta de ler? Bem, provavelmente depois da intervenção você não sentiria qualquer prazer ou vontade de ler. Não sentiria nada.



Uma sociedade completamente tomada por regras, onde mesmo os seus vizinhos vigiam cada passo seu. Ninguém quer ser associado a um “simpatizante” (pessoas que são contra a intervenção). Ninguém quer ser contaminado pela doença. Regras para todos os lados, sobre o que se ouve, o que se vê, o que se fala,  e por que não o que se pensa?!  E se não concordar, você está contra a cura, contra um mundo saudável. Você tem que sumir. Ou se machucar... muito. Mas ninguém se importa, porque ninguém sente nada. Lena estava ansiosa por esse mundo. Um mundo sem pesadelos, um mundo sem dor, um mundo seguro. Mas agora ela está começando a se questionar. Será que ela está disposta a qualquer coisa pela cura, até abrir mão de tudo o que ela descobriu estar sentindo?


"As doenças mais perigosas são aquelas que nos fazem pensar que estamos bem."




TOP 5 coisas que mais odeio em onibus

Olá leitores, senti saudades de vocês. Esses dias eu não ando muito bem e me irrito muito facilmente com ações do cotidiano, o que mais me tira do sério é transporte público, especificamente onibus, ainda mais no nosso país em que a situação é precária. Pensei em compartilhar com vocês alguns fatos que realmente me fazem perder a paciência de uma maneira surreal. Pela alma velha que eu tenho, foi difícil escolher o que era pior, mas vamos lá. 

5 - Onibus vazio e pessoas desastradas 
Tudo bem, vivemos em um país que a condição do transporte público não é a das melhores, entendo perfeitamente quando o onibus está lotado e você sai caindo em cima das pessoa,normal, isso acontece. Mas a galera desastrada, que já entra acertando a bolsa em quem ta sentado, quando o onibus arranca ela da aquela tombada pro lado, em cima de alguém. Gente, não aguento, a pessoa não tem nenhum senso de equilibrio.

4- Quando deixam pra separar o dinheiro da passagem na hora de entrar 
Olha, meu querido, tem uma fila de pessoas para entrar atras de você e o indivíduo faz isso, cara. Ainda mais quando o motorista precisa esperar todo mundo subir para poder sair do lugar. Agora a prática de duas roletas no onibus foi adotada aqui no Rio, então depois que a pessoa demora meio século para achar o dinheiro, ela ainda ficar tentando passar na roleta errada. 

3 - Gente que não sabe "dá sinal" 
O motorista te viu e viu as milhões de pessoas que querem pegar o mesmo onibus. Tudo bem que tem motorista que não está nem aí e passa direito mesmo, mas tá na cara que ele vai parar e você continua levantando o braço desesperadamente, até mesmo depois que o onibus tá parado. Gente, por favor. 

2 - Vai descer mas é só daqui a três pontos
O onibus já está cheio, então a pessoa, que está sentada ao lado da porta, levanta e fica parada na porta. Então é sua vez de descer, você super de boa achando que ela vai descer também, a porta se abre e nada de sair da sua frente. Eu fico com cara de tacho, sério.

1 - Homens sem noção
Eu não consigo entender homens que precisam do espaço que ele já tem no banco e do meu espaço. Masculinidade e educação são completamente diferente uma da outra. Eu simplesmente dou um empurrão, de verdade. 

Então, quando você não tá bem, simples fatos do cotidiano te tira do sério e um dia que não começou bem se torna pior. 
Concordam comigo ou sou muito velha pra não gostar de certas coisas? Deixe seu comentário. 
Até a próxima, leitores.









[TAG] Isso ou aquilo?



Hey, gente!
Hoje vou responder uma TAG que encontrei no blog Leitor Sagaz.
O nome da TAG é "Isso ou aquilo".
Confiram as minhas respostas!

1- Áudio book ou livro?
 Na verdade, eu nunca ouvi um áudio book, mas acredito que mesmo quando ouvir, ainda vou preferir o livro para ler mesmo.

2- Capa dura ou capa mole?
Os livros de capa dura são mais bonitos, sem dúvida.

3-Ficção ou não ficção?
Ficção.

4-Fantasia ou vida real?
Fantasia.

5-Harry Potter ou Crepúsculo?
Eu assisti toda a saga dos dois, e eu sinceramente, não tenho nada contra quem gosta de Crepúsculo, mas prefiro Harry Potter. <3

6-E-book ou livro físico?
Livro físico. Eu tenho um problema sério e preciso sentir o livro nas mãos e passar as páginas, vendo ir diminuindo até chegar ao fim. HUAHAUHAUA

7-Comprar ou pegar emprestado?
Os dois. E ainda acrescento troca.


8-Livro único ou série ?
Livro único. Eu tenho um medo enorme de morrer sem saber o final da série, ou então que o autor morra e não deixe um final. Mas ainda assim, eu não resisto e leio séries, mas prefiro livros únicos (que são raridades hoje em dia).


9- Livraria física ou online?
Livraria online. Mais praticidade, melhor preço... O único problema é a espera, mas eu consigo superar.

10- Livro longo ou curto?
O que a história pedir.

11-Drama ou ação?
Ação!

12-Ler no seu canto ou tomando sol?
Ler em qualquer lugar. <3

13-Chocolate quente, café ou chá?
Café. <333333

14-Ler resenha ou decidir por si?
Prefiro decidir por mim e tento evitar resenhas, porque mesmo sem querer, sempre acabam dando algum spoilers sutil ou então, deixando a impressão errada. É complicado, porque cada um pode ver um livro de uma forma diferente.

Espero que tenham gostado!
Até a próxima!

[RESENHA] Repense O Seu País das Maravilhas!!!


Caros leitores,

Hoje venho propor um desafio para vocês, o mesmo do título da postagem, repensar a fantasia do País das Maravilhas vivido por Alice, no conto de Lewis Carroll. Repensem-no da maneira mais sombriamente insana que puderem; e vos oriento a não terem inibições. Sem pudores, sem vergonhas, sem restrições, deixem-se levar pela imaginação e criem o que puderem de mais obscuro dentro daquela maluquice de Carroll. Pois bem, assim estarão se aproximando da realidade criada por A. G. Howard, escrita no livro 'O Lado Mais Sombrio', o primeiro de uma trilogia Splintered lançada em 2014 pela editora Novo Conceito.

A. G. Howard, a autora.
O livro tem uma temática fantástica muito interessante: Ele dá continuidade ao conto da nossa querida Alice. Como sabem, Alice era real. Ela viveu, de fato. Foi uma inglesa, uma criança quando Carroll escreveu a primeira edição do conto, e acredito como muitos que leram o conto [digo, eu] tiveram a curiosidade de pesquisar as origens dele e afins, pois então, Howard faz tudo isso, explica o que foi o País das Maravilhas, e dá uma linhagem a Alice, de filhos e netos até a tataraneta que é nossa personagem principal, Alyssa.


" - Agora, me escute, Alyssa Victoria Gardner. Normal é algo subjetivo. Nunca deixe que ninguém lhe diga que não é normal. Porque pra mim você é. E a minha opinião é que vale. Entendeu?"

Como sugere esta linda citação do livro, Alyssa não era socialmente normal, ela herdou a insanidade da família Liddell, ela ouve insetos e plantas, e esse é só o começo da maldição. Maldição esta adquirida por Alice ao sair do País das Maravilhas após perder o julgamento na corte vermelha. Lembram-se do conto de Carroll? Pois bem.
A mãe de Al, Alysson, padece à loucura da maldição e é internada em uma clínica psiquiátrica, algo normal para a família, já que todas as descentes desde Alice foram para alguma clínica em alguma etapa da vida, atormentadas por delírios referentes ou similares ao conto fantástico. Entretanto, Alyssa vai contra tudo isso, e encara a maldição. Ela volta ao País das Maravilhas para limpar o nome de sua Família e solucionar o mistério da maldição, assim ela esperava.

As três artes de capas da trilogia, na sequencia: Terceira, primeira e segunda.

Porém, não é assim tão fácil. "Vou ali rapidinho no País das Maravilhas, conversar com o pessoal e pedir para desfazerem essa macumba" Definitivamente não! O País que Alyssa encontra não é o qual lia no conto da sua infância. O que ela se depara é com uma insanidade obscura. Ao primeiro olhar, um pesadelo, o terror em sua face mais insana. Alyssa descobre que o que leu era só a maneira como a pequena Alice que adentrou a toca do coelho via seu entorno, como sua mente infantil e incapaz distorceu a realidade para que sobrevivesse a ela, transformando e amenizando todos os detalhes grotescos e assustadores em apenas loucuras e devaneios fantasiosos. 

" Pelo menos algo de bom aconteceu por causa da minha insanidade hereditária. Sem as alucinações, eu provavelmente nunca teria encontrado um modo de me expressar artisticamente."

Li e me interessei pela escrita de Howard por isso, pela proposta de continuar o meu conto infantil preferido, e me surpreendi com uma mente criativa tão potente quanto a de Carroll, com uma proposta inovadora de transformar aquele lindo ensaio sobre a loucura em um sonho de loucura que exprimisse o seu espanto, o seu terror, onde a loucura é palavra de ordem. O livro escorre sua essência de fantasia, e é incrivelmente detalhado e seria perfeito para ser adaptado para as telonas, com seu enredo intrigante, a estratégia de jogo e malícia contada, e manipulação dos personagens... Tornam prazerosa a leitura, e Howard consegue mesclar todos os elementos necessários para uma boa leitura de fantasia (e para um bom filme) ao acre do sombrio, dando vida ao lado mais sombrio do País das Maravilhas, nunca imaginado por muitos, e nesse muitos incluo também a mim mesmo. 

Resenha- A garota que você deixou para trás - Jojo Moyes

 SinopseDurante a Primeira Guerra Mundial, o jovem pintor francês Édouard Lefèvre é obrigado a se separar de sua esposa, Sophie, para lutar no front. Vivendo com os irmãos e os sobrinhos em sua pequena cidade natal, agora ocupada pelos soldados alemães, Sophie apega-se às lembranças do marido admirando um retrato seu pintado por Édouard. Quando o quadro chama a atenção do novo comandante alemão, Sophie arrisca tudo a família, a reputação e a vida na esperança de rever Édouard, agora prisioneiro de guerra. Quase um século depois, na Londres dos anos
2000, a jovem viúva Liv Halston mora sozinha numa moderna casa com paredes de vidro. Ocupando lugar de destaque, um retrato de uma bela jovem, presente do seu marido pouco antes de sua morte prematura, a mantém ligada ao passado. Quando Liv finalmente parece disposta a voltar à vida, um encontro inesperado vai revelar o verdadeiro valor daquela pintura e sua tumultuada trajetória. Ao mergulhar na história da garota do quadro, Liv vê, mais uma vez, sua própria vida virar de cabeça para baixo. Tecido com habilidade, A garota que você deixou para trás alterna momentos tristes e alegres, sem descuidar dos meandros das grandes histórias de amor e da delicadeza dos finais felizes.




       Comecei minha terceira leitura do mês com o livro A garota que você deixou para trás da Jojo Moyes. Já conhecia a escrita da autora por ter lido Como eu era antes de você e ter adoro livro e também chorado muito no final. Com medo de uma ressaca literária eu embarquei nu pequena cidade da França localizada como St Péronne, em 1916. O livro é divido em duas partes e nessa primeira conhecemos a família de Sophie, um francesa casada com um modesto pintor. Sua vida muda quando sua pequena cidade é invadida por alemães em plena Primeira Guerra Mundial.
        Seu marido Édouard e seu cunhado são recrutados para o front de guerra fica no hotel da família com sua irmã e seus sobrinhos.
       Nesse primeira parte, vemos o horror que uma guerra pode fazer, da insegurança e todos do controle alemão naquele lugar. Além, de conhecermos como Sophie e Édouard se conheceram e de um quadro que ele pintou dela.
       Já na segunda parte do livro, em Londres no ano de 2000 conhecemos a Liv, um jovem viúva que tenta superar a morte do marido e o que lhe dar forças é um quadro de uma jovem em sua parede com o titulo de : A garota que você deixou para trás e ela mal sabe que aquele quadro vai mudar sua vida.
        Esse livro me ganhou desde a primeira página, eu sou viciada em histórias da Primeira e Segunda Guerra e mais uma vez a Jojo Moyes acertou em cheio.
         Sophie é tão forte, tão decidida e sonhadora que eu queria entrar no livro e sacudi- lá para acorda-lá e Liv não fica atrás. As duas histórias se cruzam e a minha torcida por um fim digno ia aumentando cada página.Esse livro tem sentimentos e me pergunto o porque demorei tanto para ler.
         Mesmo a capa sendo parecida com o Como eu era antes de você, as histórias são tão distintas e essa é encantadora do começo ao fim. É emocionante.
         Uma história de drama,mas também romance e que me deixou com um nó na garganta e com vontade de fazer outras pessoas lerem.
          Já entrou para os meus favoritos e espero que entre nos de vocês também. E fico ansiosa esperando uma próxima leitura escrita pela autora.



[Resenha] A Lista de Brett


Título:  A Lista de Brett
Autor (a): Lori Nelson Spielman
Editora: Verus

Sinopse: Brett Bohlinger parece ter tudo na vida — um ótimo emprego como executiva de publicidade, um namorado lindo e um loft moderno e espaçoso. Até que sua adorada mãe morre e deixa no testamento uma ordem: para receber sua parte na gorda herança, Brett precisa completar a lista de sonhos que escreveu quando era uma ingênua adolescente.

Deprimida e de luto, Brett não consegue entender a decisão de sua mãe — seus desejos adolescentes não têm nada a ver com suas ambições de agora, aos trinta e quatro anos. Alguns itens da lista exigiriam que ela reinventasse sua vida inteira. Outros parecem mesmo impossíveis.

Com relutância, Brett embarca numa jornada emocionante em busca de seus sonhos de adolescência. E vai descobrir que, às vezes, os melhores presentes da vida se encontram nos lugares mais inesperados.



Dizer que eu me surpreendi com “A Lista de Brett” seria um eufemismo. Ele me chocou. Pela sinopse eu imaginei que seria uma leitura rápida, descontraída e bem divertida. Mas nunca imaginei que pudesse ser tão mais do que isso.

No início do livro Brett está tentando lidar com o luto, ela acaba de perder sua mãe, Elizabeth, uma mulher incrível. Brett nunca pode contar com o carinho ou mesmo a presença de seu pai e sua mãe sempre foi sua âncora.



O chão é tirado definitivamente de seus pés com a leitura do testamento onde descobre que sua mãe lhe deixou uma lista de sonhos que Brett havia feito durante a adolescência, e que ela só receberia alguma herança se cumprisse todas as metas da lista.




Brett reluta muito, mas por fim se vê acuada e resolve cumprir a última vontade da mãe. Brad se torna seu novo aliado nessa jornada, mas para sua surpresa, Brett descobre em Brad mais do que um aliado ou um advogado, mas um amigo. É ele quem incentiva Brett em todos os momentos. Ele tem fé nela, o que faz com que ela se lembre de sua mãe e se sinta no dever de honrar aquela confiança.


Mas como em todo começo tudo dá errado e Brett deve encontrar força em si mesma se quiser seguir adiante pois, para cumprir essa lista de sonhos ela terá de readaptar toda a sua vida e começar a ser mais sincera consigo mesma. Afinal, a vida que ela tem hoje é a vida que ela realmente quer?


De menina Brett finalmente se torna uma mulher de verdade e o desenvolvimento dessa personagem no livro é visto em cada página. São muitos desafios para enfrentar e a cada desafio o nível de dificuldade parece dobrar – e não é assim com todos nós? –, mas a cada desafio ela vai ficando mais forte e vai descobrindo um pouco mais de si mesma. E que tem mais a oferecer para o mundo do que ela poderia imaginar.




Foi uma leitura fantástica e eu recomendo muito essa autora, porque ela me tirou do sério, achei várias vezes que ela ia dar um jeito de estragar o livro no final porque não conseguia ver o que ela via. E que visão! Ela desenvolveu o livro perfeitamente e sem dúvidas essa foi uma das melhores leituras desse ano. Que venham os próximos, tia Lori! Assim como a mãe da Brett costumava dizer: "Haverá outro céu", que haja outro livro!


Beijos.




[RESENHAS] 3 em 1!



 Hey, gente!
 Aqui não é promoção, mas são 3 em 1. 3 resenhas em 1 postagem. HUAHAUHAUHAUAHUAHU

 Hoje trarei para vocês as resenhas dos livros que comentei na minha postagem anterior sobre os desafios que estou participando.



Um livro sobre férias.
 Livro: A ilha perdida.

 Autor:Maria José Dupré

 Editora: Ática.



 Eduardo e Henrique estão de férias, e sendo assim, vão passar algum tempo na fazenda dos padrinhos.

 Um dia, enquanto observavam o rio que tinha próximo a fazenda, a crianças notaram uma ilha ao longe, e logo estavam imaginando tudo o que poderia haver nessa tal ilha.

 Eduardo e Henrique, como eram os mais velhos, decidiram que iam até lá, afinal, o que poderia ter de tão perigoso?

 Sendo assim, arrumaram uma canoa e se programaram para irem até a ilha. Até aí, tudo certo, não é? Eles só iriam até lá, dariam uma olhada e estariam de volta antes de seus padrinhos sentirem sua falta.

 Mas como nem sempre tudo sai conforme o planejado, após prenderem a canoa e irem dar uma volta na ilha, os garotos se perderam e quando finalmente encontraram o caminho até a canoa, viram que o rio havia subido e levado embora seu meio de transporte de volta para casa. E agora?

 Bem, e é aí que começa a aventura. Enquanto se separaram para buscar gravetos para fazer uma fogueira, Henrique é capturado por Simão.

 Simão é morador da ilha faz alguns anos, e decidiu ir para lá porque cansou dos problemas que existem na civilização.

 Henrique vai aprender muitas coisas durante esse tempo, e será que no fim, ele vai conseguir reencontrar seu irmão e voltar para casa?
 O livro tem alguns "erros", mas acredito que é por ser antigo e a forma de escrever era diferente. Achei bem legal.
 



Um autor que eu indica para todo mundo.
Livro: Pegando fogo.

Autor: Meg Cabot.

Editora: Record.



 Katie Ellison é uma grande mentirosa.

 Ela mente tanto, que tem horas que acaba se enrolando dentro das próprias mentiras, e por mais que tente, não consegue se segurar.

 Com sua vida tranquila como melhor amiga de uma das garotas mais populares da escola, e namorada de um dos principais integrantes do time de futebol, sua vida não poderia ser a melhor se não fosse por um segredo de seu passado que ameaça vir à tona com a volta de Tommy Sullivan.

 Na cidade onde Katie mora, tudo gira em torno dos Quahog (uma espécie de molusco). Existe uma mesa especial para os Quahog, (que nesse caso, são os integrantes do time de futebol), um festival de Quahog, um concurso para a Princesa Quahog, enfim, é Quahog para todos os lados.

 Katie está juntando cada centavo para a compra de uma câmera profissional, e por conta disso, além de trabalhar durante todo o verão no Gull ‘n Gulp (restaurante conhecido na cidade), ela resolve participar do concurso de Princesa Quahog. E daí que ela odeie Quahog? Ninguém precisa saber disso, não é? Talvez.

 Tudo muda quando Tommy Sullivan volta à cidade.

 Katie guarda um segredo sobre o passado, e acredita que Tommy voltou para a cidade para se vingar dela. Mas será que é isso mesmo?

 A volta de Tommy faz Katie rever sua vida, e o que na mente dela poderia ser uma vingança, acabou sendo o ponta pé para que as coisas fossem para o lugar.

 O livro é bem leve, me fez rir e relembrar de algumas coisas da minha adolescência. Uma boa leitura para quem quer dar um tempo de coisas pesadas.
 Meg Diva. <3





Um livro que tenha somente letras na capa.
 Livro: A lista do nunca.

 Autor: Koethi Zan.

 Editora: Paralela.



 Sarah e Jennifer eram amigas que haviam enfrentado muitas coisas junta. Aos 13 anos, elas foram vítimas de um acidente de carro no qual a mãe de Jennifer morreu e a partir daí desenvolveram o hábito de calcular as estatísticas. Em suas mentes, se elas soubessem quais eram as chances, poderiam tomar todo o tipo de precaução que fosse possível para se manterem em segurança. Mas nada do que elas pudessem estudar ou imaginar, poderia tê-las preparado para o que aconteceu.

 Após uma festa no Campus, elas ligaram para a agência de táxi que costumavam usar para voltar para casa, e nunca poderiam imaginar que ao entrar no carro preto que as aguardavam, suas vidas iriam mudar para sempre.

 Agora, dez anos depois, Sarah se tornou Caroline Marrow e precisa se preparar para depor e manter Jack Deber na cadeia após tudo o que ele a fez passar.

Agora, ao remexer a história que aterroriza seus sonhos, Sarah vai ter que vencer seus medos do passado para juntar provas e entender que o que antes parecia ter sido uma ação aleatória, trata-se de uma rede muito maior.

 Em "A lista do nunca", eu fiquei tensa e paranoica, porque fui pesquisar e descobri que mesmo que a história não seja real, há muitas semelhanças com um caso que aconteceu nos EUA e teve um fim no ano de 2013.
 A única coisa que me deixou frustrada, foi o final. Você fica por sua conta para saber o que vem depois.


 Agora meu saldo está:
 - 1º Desafio do Grupo A Elite dos Marcadores: Janeiro concluído!.
 - #EuTôdeFérias: 3/10.
 - 15 livros em 3 meses!: 3/12.





 
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